segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Cabernet Sauvignon: Chile vs Argentina vs Portugal



Sexta à noite é dia de jantar em casa com amigos, e o que melhor acompanha a refeição e o convívio ? O vinho, claro! Tivemos uma boa oportunidade de por frente a frente 3 vinhos monovarietais, todos da casta Caberbet Sauvignon, provavelmente a casta mais internacional e mais cultivada no mundo inteiro.

Os vinhos escolhidos foram: Casillero del Diabo Cabernet Sauvignon 2012 do Chile, Mistério CabernetSauvignon 2013 da Argentina e Casa Ermelinda Alves Cabernet Sauvignon 2012.

 

É sabido que os vinhos do Novo Mundo têm ganho alguma expressão e notoriedade, e são até conhecidos por terem excelentes vinhos nas castas mais internacionais, como o Cabernet SauvignonPinot Noir, Chardonnay entre outros.



Começou-se pelo representante Chileno. As opiniões foram unânimes: cor rubi intenso, aromas a frutas vermelhas (cereja, groselha). Na boca sentiu-se um vinho pouco encorpado, alguns taninos e um final de boca intenso.

 

Este vinho foi servido antes de se iniciar a refeição a acompanhar alguns "amuse bouche" como pasta de azeitona preta. O vinho foi muito apreciado por todos, e foi novidade para alguns. Começámos bem o jantar!



De seguida veio o Mistério da Argentina para acompanhar um rolo de carne, puré de batata e esparregado. A cor era muito semelhante ao chileno, um rubi intenso. Os aromas eram complexos, com uma forte presença a especiarias. Na boca, apresentava uma certa acidez/picante, deixando um final de boca agradável mas menos intenso que o seu concorrente chileno.



Para finalizar a prova, abriu-se a garrafa de vinho da Casa Ermelinda Freitas com um grau alcoólico de 14,5% (os outros 2 tinham 13,5% de grau alcoólico). Este, no copo, apresentava uma cor vermelho escuro e mais denso que os seus concorrentes sul americanos. Os aromas a frutos vermelhos estavam presentes, assim como um toque a pimenta. Na boca o vinho revelou-se forte, intenso, com muitos taninos.

 

Nota final Casillero del Diablo: 15 Valores

Preço médio: 6,60 Euros

 

Nota final Misterio: 13 Valores

Preço médio: 6 euros

 

Nota final Casa Ermelinda Freitas: 13 Valores

Preço médio: 8 euros



terça-feira, 20 de outubro de 2015

2 Tintos - Alentejo 2009

Hoje, descobri mais um vinho...e que belo vinho! 

O vinho 2 Tintos, do produtor Lima Mayer, foi-me trazido pelo meu pai, para o provarmos à hora de almoço.


O produtor é da região do Alentejo com cerca de 20 hectares de vinha em Monforte. Tem as vinhas tradicionais alentejanas como o Alicante Bouschet e o Aragonez, e as "famosas" castas internacionais como o Cabernet Sauvignon, Petit Verdot e Syrah.

Este vinho foi feito a partir de 2 castas: o Alicante Bouschet e o Petit Verdot (casta tradicional da região de Bordéus). No copo, podemos observar um vinho com uma cor densa e vermelho escuro. Os aromas fazem-nos viajar devido à sua complexidade: fruta preta, vegetais e com algum toque floral. Na boca, o vinho apresenta força, elegância e concentração de taninos.


Foi uma boa experiência! Sem dúvida, a repetir.

Nota final: 17 valores

Preço médio: 30 euros

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Monte da Peceguina Tinto - Alentejo 2010

Já estamos habituados a vinhos de qualidade da Herdade da Malhadinha.
Projecto com já alguns anos, que tem se notabilizado por lançar para o mercado vinhos de grande qualidade e com rótulos originais (desenhados pelas crianças da família Soares).


Vinho feito a partir das castas Aragonez, Alicante Bouschet, Touriga Nacional, Syrah e Cabernet Sauvignon este vinho resume-se numa única palavra: guloso!

No copo, a cor do vinho é de um vermelho intenso e brilhante. No nariz, nota-se os aromas a frutos vermelhos, compota e presença de alguma baunilha. Na boca, o prazer prolonga-se: é macio, equilibrado, tem uma boa acidez e final de boca prolongado...


Ficamos com a vontade de voltar a encher o copo e bebê-lo de novo. Excelente vinho para continuar a acompanhar-nos mesmo quando se terminou a refeição!

Nota final: 16 Valores

Preço médio: 9,5 Euros


domingo, 18 de outubro de 2015

Château Brane-Cantenac - Margaux 2008

O Domingo é normalmente dia de almoço com a família. Pois, hoje foi um desses dias. Para acompanhar a refeição, abri uma garrafa de vinho tinto da região de Margaux, em Bordéus.

Cor rubi, vinho equilibrado, aromas complexos a frutos vermelhos e baunilha, presença de taninos e final de boca intenso e prolongado.

Interessante ver a evolução deste vinho na garrafa por mais uns anos.

Nota final: 16 valores

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Marques de Riscal - Rioja 2003

Cansado das feiras de vinhos dos nossos supermercados, onde a oferta é sempre muito escassa em qualidade e sem grandes oportunidades, pensei em beber algo diferente: um vinho de nuestros hermanos.
Era uma garrafa que estava bem escondida na minha cave, e fiquei curioso por saber como se tinha comportado este vinho ao longo de todos estes anos a descansar na garrafa.
Abrindo a garrafa, primeiro (mau) sinal: a rolha desfez-se. Defendo que para além da estética e do visual da garrafa e rótulo, todos os produtores deveriam investir em material de qualidade para melhor proteger o produto de grande qualidade que os mesmos vendem.
No copo, a cor perdeu a intensidade, já estando na fronteira do acastanhado. Os aromas ainda estão bem presentes, com aromas a especiarias. Na boca, o vinho encontra-se equilibrado, talvez com um toque de acidez a mais, notando-se ainda a presença de alguns taninos. Final de boca fraco.

Nota final: 14 valores


domingo, 11 de outubro de 2015

Otter's Claw - Sauvignon Blanc 2013 (Africa do Sul)

Esta noite apeteceu-me algo diferente para jantar. Apeteceu-me algo de leve e rápido de preparar! Decidi petiscar algumas fatias de salmão fumado e tostas com patê de cogumelos. E para acompanhar: um Sauvignon Blanc da África do Sul. Os vinhos brancos, do chamado Novo Mundo, são bastante apreciados e até têm um boa reputação  nomeadamente nos vinhos feitos a partir das duas castas brancas rainhas: Chardonnay e Sauvignon Blanc. Vamos ver o que este vale.
Primeira surpresa (e habitual nos vinhos do Novo Mundo): garrafa sem rolha mas sim um tampa com rosca!
O vinho bastante cristalino apresentava uma cor citrina. Os aromas eram algo complexos: alguma fruta (limão) e minério. Vinhos bastante fresco, bem equilibrado e com boa acidez para "cortar" com o excesso de gordura do salmão e do patê.
Fiquei com vontade de experimentar um Chardonnay da África do Sul.

Nota final: 13 valores


sábado, 10 de outubro de 2015

Casa da Ínsua Tinto - Colheita 2011 (Dão)

Com vontade de relaxar e apreciar o nectár, decidi abrir uma garrafa de vinho da região do Dão. 
O vinho Casa da Ínsua é feito com as castas Alfrocheiro, Tinta Roriz e Touriga Nacional, casta nobre da região do Dão.
Vinho com teor alcoólico aceitável (14%), não se sobrepondo à degustação.
No copo, apresenta uma cor vermelho rubi. De imediato, surgem aromas a frutos vermelhos como a groselha e amora. Ansioso por degusta-lo, deixo as minhas papilas gustativas fazerem o seu trabalho…
O vinho é equilibrado, pecando por ter uma persistência média. 
Este vinho acompanhou uma lasanha….e que bela parceria!

Nota final: 15 valores