segunda-feira, 21 de março de 2016
Herdade do Perdigão Reserva - Alentejo 1999
segunda-feira, 14 de março de 2016
Domaine du Pegau - Chateauneuf du Pape 2012
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016
Herdade Monte da Cal Reserva - Alentejo 2012
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016
Principal Grande Reserva - Bairrada 2009
O papel “principal” deste fim de semana foi para este “menino”: Principal Grande Reserva 2009.
Foi considerado pela revista italiana Spirito di Vino em 2013, como um dos 10 melhores vinhos tinto do mundo, ao lado dos grandes nomes da região de Bordesux como o Pétrus ou o Cheval Blanc.
O vinho Principal Grande Reserva 2009, é produzido nas Colinas de São Lourenço, na Anadia, região da Bairrada, feito a partir das castas Cabernet Sauvignon, Merlot e Touriga Nacional.
Já o tinha bebido em 2014, mas não me tinha deixado “maravilhado” ou realmente estupefacto. Tive a oportunidade de o voltar a beber este fim de semana, passado 2 anos: e que bem lhe fizeram mais estes 2 anos em garrafa!
A sua cor é de um violeta escuro marcando desde logo a sua potência. É um vinho denso, com os aromas ainda complexos a alguma fruta preta e um ligeiro fumado. Na boca, é volumoso e fresco, com taninos equilibrados e um final de boca prolongado.
Julgo que ainda vai evoluir muito nos próximos anos. Será sempre uma surpresa, voltar a prova-lo daqui a uns 5-6 anos.
É um vinho que exige pratos “pesados” de carne com bastante gordura como uma perna de porco assada no forno.
Nota final: 18 valores
Preço médio: 98 Euros
terça-feira, 2 de fevereiro de 2016
Pêra Manca Branco - Alentejo 2013
Nestes dias frios de Inverno, só nos apetece beber aquelas típicas bebidas quentes…um chá, um leite com chocolatequente, um vinho tinto, deixando de lado os vinhosbrancos, mais ligados ao Verão e ao calor devido à sua frescura.
Há no nosso mercado, vinhos brancos que eu apelido de “vinhos brancos de inverno”, pois são aqueles vinhos com frescura mas que trazem aquele “conforto” que os vinhos tintos nos dão: enchem-nos a boca, são equilibrados e com aromas bastante complexos.
É o caso deste Pêra Manca Branco 2013. Já todos ouvimos falar do Pêra Manca Tinto, vinho conceituado da Fundação Eugénio de Almeida, que juntamente com o Barca Velha, é dos vinhos tintos mais falados e procurados no nosso país.
Este Pêra Manca Branco não foge à regra dos vinhos brancos da região do Alentejo, que fazem estágio em barricas: vinhos com aromas complexos. Feito com as castas Antão Vaz e Arinto, no copo apresenta uma cor citrina. Os aromas são fortes e complexos, sente-se alguma fruta e baunilha. Na boca, sentimos um vinho equilibrado, complexo, persistente, deixando aquele sabor a “madeira” no final de boca.
É um bom vinho para se continuar a beber depois da refeição naqueles dias de chuva em que não nos apetece fazer nada, apenas a apreciar o momento.
Nota Final: 16,5 Valores
Preço Médio: 26 euros
terça-feira, 26 de janeiro de 2016
Laurent Combier Tinto - Crozes-Hermitage 2014
quarta-feira, 13 de janeiro de 2016
Aalto PS - Ribera del Duero 2011
sexta-feira, 8 de janeiro de 2016
Olympias Retsina - Creta
segunda-feira, 4 de janeiro de 2016
Reserva Especial - Douro 2007 e Moscatel Venâncio Costa Lima - Setúbal
No dia de Natal, pude apreciar o vinho Reserva Especial 2007 da Casa Ferreirinha.
Segundo consta no mercado, ninguém sabe muito bem o porquê mas este vinho poderia ter sido Barca Velha! Mas por opções de mercado que vinhos como o Barca Velha criam (a expectativa, a curiosidade, a vontade, etc…), a colheita de 2004 continua a ser o último Barca Velha produzido.
Bebemos este vinho a acompanhar um cabrito assado no forno, e uma perna de peru, também ela assada no forno….e que bela combinação!
Achei que deveria decantá-lo. Logo ali, saltou à vista a densidade e a cor do vinho: um vermelho bastante escuro, quase como "sangue de boi". Era um bom pronúncio, fiquei logo preparado para um vinho muito encorpado. Deixei os aromas fazerem o seu “trabalho”: aromas complexos, frutos vermelhos e presença de especiarias (canela, cedro). Na boca, o prazer continuou: vinho estruturado, com taninos de qualidade e presença de uma acidez ainda intensa. Este vinho pode e vai evoluir ainda mais em garrafa mas também pode ser consumido já.
Belo “presente” que tive este Natal! A oportunidade de degustar e apreciar este grande vinho português.
Depois, passamos à sobremesa. Para acompanhar um tronco e alguns éclaires da pastelaria francesa L’Éclair, em Lisboa, abriu-se um Moscatel de Setúbal do produtor Venâncio Costa Lima. O moscatel desta casa já foi considerado o melhor do mundo na sua categoria em 2011, no Concurso Muscats du Monde.
De cor âmbar, saltam logo os seus aromas fortes: mel e flor de laranjeira. Na boca é aveludado e elegante, com um final que podia ser mais prolongado. Combinou muito bem com a pastelaria doce.
Casa Ferreirinha Reserva Especial 2007
Nota final: 18 valores
Preço médio: 129 Euros
Moscatel de Setúbal Venâncio Costa Lima
Nota final: 16 valores
Preço médio: 5 euros